Os executivos do Grupo Equatorial estão de olho na possibilidade que se apresenta com a abertura do mercado livre para a baixa tensão a partir de 2024. A proposta do PL 414/2021 que tramita no Congresso prevê a migração de consumidores para o mercado livre e como a companhia tem hoje cerca de 10 milhões de clientes, um potencial mercado pode surgir.
No momento, a empresa não atua na venda da energia na baixa tensão, mas não nega que isso é uma oportunidade que pode se colocar no futuro. A Equatorial acaba de comprar a Echoenergia por R$ 6,7 bilhões em uma transação que colocou o grupo no segmento de energias renováveis. A ideia é aproveitar a comercializadora e a Solenergias – que recentemente também foi adquirida – para se posicionar na venda de energia ao varejo do setor elétrico.
“Acreditamos na evolução do mercado livre, na abertura que já está acontecendo e no valor que nossa energia incentivada tem para os consumidores pela redução de custos, quanto pela condição de energia renovável”.
A modelagem do negócio não contempla venda de energia para a baixa tensão. A empresa está exclusivamente no mercado de média e alta tensão “Quando o mercado de baixa tensão vier a abrir, isso, sim, geraria uma opcionalidade”, disse o diretor de Regulação e Novos Negócios da companhia, Tinn Amado.