A bandeira tarifária, que atualmente é paga apenas pelos consumidores que recebem o beneficio da tarifa social de energia elétrica, passou de vermelha patamar 2 em outubro para amarela em novembro. Com isso, o custo adicional de R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, cai para de R$ 1,87.

Os demais consumidores do Sistema Interligado que são atendidos em baixa tensão pelas distribuidoras continuam a pagar a bandeira Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A cobrança instituída em setembro pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética para custear a escalada do custo da energia além do previsto será paga até abril de 2022.

Apesar de mais cara que a bandeira tarifária normal, o mecanismo de arrecadação não tem sido suficiente para evitar o déficit financeiro que tem sobrecarregado o caixa das distribuidoras. O governo já admitiu que solução virá de um novo empréstimo bancário para aliviar a exposição do setor elétrico, que vai acrescentar um novo custo a ser pago nos próximos anos pelo consumidor do mercado regulado.