A multinacional Hitachi ABB Power Grids, especializada em redes elétricas e criada a partir da união da japonesa Hitachi com a suíça ABB, anunciou na última quarta-feira, 3 de novembro, sua evolução para Hitachi Energy. Segundo a companhia, a mudança sinaliza a renovação e ampliação do portfólio de soluções para a transição energética no Brasil.
O nome da marca permitirá à expansão das tecnologias e serviços para clientes atuais e futuros para além da rede, abrindo uma variedade de oportunidades em áreas como a de mobilidade elétrica. O CEO da organização, Claudio Facchin, comentou que a eletrificação global quase dobrará sua demanda até 2050, conforme relatório da IEA sobre Net Zero de maio de 2021, com a eletricidade devendo ser a espinha dorsal de todo o sistema energético.
“Através do plano estratégico de Sustentabilidade 2030 definimos metas para neutralidade do carbono nas operações e esperamos atingir 100% de eletricidade livre de combustíveis fósseis até 2022”, afirma.
A empresa registrou formalmente a Hitachi Energy Ltd. em 30 de junho de 2021, e atualmente está realizando o processo formal para a mudança de nomes globalmente, com exceção da China, onde a transição ocorrerá posteriormente. A Hitachi Ltd. possui 80,1% de participação na joint venture que iniciou as operações em 1º de julho de 2020 e a ABB Ltd. detém o restante.
Segundo a multinacional a rede neutra em carbono será altamente interconectada e a tecnologia HVDC (corrente contínua em alta tensão, em inglês) configurará um dos principais capacitores para a integração de grandes volumes de energia renovável e confiável entre países, regiões e continentes. Muitas dessas interconexões já estão sendo delineadas, como o recém-anunciado pedido ganho na Arábia Saudita, o primeiro em grande escala no Oriente Médio e Norte da África.
No campo da digitalização, o Lumada Asset Performance Management fornece informações sobre saúde e desempenho a fim de evitar falhas de ativos fundamentais ao mesmo tempo em que otimiza os custos de ciclo de vida dos ativos. Nesse caso os clientes aproveitam dados online e offline para conduzir abordagens mais inteligentes e baseadas em risco para o gerenciamento de ativos.