A AES Brasil terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 430,8 milhões, alta de 742% na comparação anual, impactado pela incorporação da AES Tietê com todas as aprovações e a formalização da operação, o que gerou um benefício fiscal de R$ 530 milhões.

A empresa informou seus resultados financeiros nessa quinta-feira, 4 de novembro, reportando Ebitda de R$ 92,1 milhões no período, valor 70,5% inferior ao mesmo trimestre de 2020, enquanto a margem Ebitda caiu 47,4 pontos percentuais na base anual, para 13,9%.

A receita líquida atingiu R$ 661,7 milhões, aumento de 29,9% em relação ao ano passado. O custo de operação e despesas operacionais chegou a R$ 118,4 milhões, crescimento de 55,2% ante o mesmo intervalo de 2020. Por sua vez a dívida líquida ficou em R$ 5,202 bilhões.

Já os aportes da geradora somaram R$ 238,1 milhões, incluindo juros de capitalização, representando um salto de 678,3% na relação anual. Entre 2021 e 2025, a empresa planeja investir o total de R$ 3,5 bilhões.