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A pouco menos de 45 dias para o encerramento de 2021 o país já acrescentou 6.123,71 MW em novas usinas em operação comercial. Esse volume já está cerca de 25% acima dos 5 GW do acumulado de 2020. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica. Apesar disso, esse volume está no sexto lugar entre as maiores adições anuais na última década até agora e se confirmar os 644 MW adicionais esperados ficará como o 5o maior volume desse período.
Em temos de novas usinas a eólica segue como a maior responsável pelo resultado com 2,8 GW divididos em 87 parques. Em seguida aparece a fonte térmica com pouco mais de 2 GW em 35 usinas. A solar é a terceira com 1,2 GW em 33 fazendas. A fonte hídrica reunindo as PCHs e CGHs acumularam até o momento 93,73 MW em 10 centrais.
Até o momento os maiores volumes foram incorporados ao setor elétrico em setembro quando foram autorizados 1.820 MW em 19 empreendimentos. Por outro lado, o menor ocorreu em janeiro com 138,88 MW em 11 projetos.
Além dos 644 MW esperados para este ano, o acompanhamento da implantação da agência reguladora indica que há mais 54,8 GW em projetos monitorados. Desses, cerca de 4 GW não possuem previsão de entrada em operação. Dos 50,8 GW com algum nível de viabilidade, a maior parte está prevista para 2026 com 16 GW. No ano de 2022 são 10,5 GW, em 2023 recua para 9,2 GW; em 2024, 8,6 GW; e 2025 com 6,2 GW. Há volumes já esperados para 2028 com 190 MW até o momento.
A maior parte desses empreendimentos são classificados pela Aneel como Fora do ACR com 40,2 GW já descontando aqueles que não apresentam perspectiva de operação. No ACR são esperados quase 11,3 GW em usinas contratadas por meio de leilões, também sem considerar aqueles projetos sem previsão, nesse conjunto de classificação encontra-se a usina termonuclear de Angra 3 (1.350 MW, RJ) que está com a retomada das obras em andamento pela Eletrobras.