Pensando na retomada da economia, em formas de gerar energias mais sustentáveis e no empoderamento feminino, a Órigo Energia criou o projeto Mulheres de Origem para incentivar o trabalho de mulheres na construção das fazendas solares na região de Papagaios (MG), onde a empresa tem duas fazendas solares com capacidade de 2,5 MW.

Hoje, mais de 50% dos colaboradores da empresa são mulheres, sendo 46% dos cargos de liderança. Uma delas é Tatiana Fischer, na companhia há quase cinco anos. Para ela a medida já vem melhorando a vida na região, conectando questões fundamentais como a inclusão na sociedade economicamente ativa e gerando também perspectivas de futuro profissional para essa população.

“O foco do projeto é oferecer mais do que uma vaga de trabalho mas sim a reinvenção de uma função que as mulheres nunca imaginariam exercer, já que até então a construção de plantas de energia solar era caracterizada por equipes formada por homens”, detalha Tatiana Fischer.

A geração de postos de trabalhos diretos para a construção das duas plantas foi de 64 vagas, sendo 26 delas ocupadas por mulheres, todas em regime CLT. Algumas das gestoras da obra, sob os cargos de “site manager” e “coordenadora de equipe”, também são mulheres, muitas delas também responsáveis pela renda familiar.

“É uma equipe bastante diversa, que inclui mães solo e vários casos de mulheres que estão em seu primeiro emprego sob o regime CLT, para o qual tiveram de emitir a carteira de trabalho”, afirma Tatiana.