fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A Moody’s Investors Service alterou sua perspectiva para a indústria global de energia de positiva para estável. Pesaram nessa decisão a expectativa de que o ritmo de melhoria nas condições fundamentais em todo o setor diminuirá nos próximos 12 a 18 meses. A perspectiva global estável deriva das direções de lucros para os setores de exploração e produção (E&P) e de petróleo integrado, que dominam a indústria de energia global e que serão pouco alteradas em 2022, após entregar uma forte recuperação nos lucros.
A recuperação em curso na demanda global de petróleo, o crescimento gradual da oferta e um ambiente de custo gerenciável fornecerão um cenário macro de suporte para que os produtores mantenham os ganhos acima dos níveis de 2019. Muitos produtores que não investiram o suficiente em 2020-21 buscarão aumentar os orçamentos de capital para estabilizar a produção e evitar possíveis quedas nos volumes.
De acordo com a agência de classificação de risco, após um rápido aumento nos preços do petróleo e gás em 2021, a expansão de lucros e a geração de fluxo de caixa na indústria será moderada no próximo ano, mesmo com os preços permanecendo elevados. As empresas considerarão aumentar os investimentos necessários para apoiar a produção existente e o crescimento modesto, enquanto atuam para atender às demandas crescentes por distribuição de dividendos aos acionistas e de melhoria nos retornos sobre o capital empregado.
A Moody’s mudará sua perspectiva do setor para positiva se esperar que o crescimento do resultado EBITDA global consolidado acelere para mais de 5% nesse período da análise e para negativa se o movimento inverso ocorrer. Os riscos para a perspectiva estável incluem uma interrupção na recuperação da demanda, recessão generalizada ou outros fatores que contribuam para a queda dos preços do petróleo e gás. Além disso aponta que a mudança climática representa um risco crescente de longo prazo para essa indústria devido à transição energética, maior regulamentação e redução da demanda dos investidores.
