A Petrobras anunciou que vai começar a pagar dividendos na conta de seus acionistas há cada três meses, somando entre US$ 60 a US$ 70 bilhões (R$ 336 bilhões e R$ 392 bilhões, no câmbio atual) em proventos pelos próximos cinco anos.
Essa é uma das novidades na nova política de remuneração divulgada pela companhia nessa quinta-feira, 25 de novembro, junto ao seu planejamento estratégico, que prevê um valor mínimo anual de US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) a ser distribuído aos investidores.
De acordo com a empresa, o aprimoramento da política tornou-se importante em razão da antecipação do alcance da meta de endividamento bruto abaixo de US$ 60 bilhões no terceiro trimestre deste ano, originalmente prevista para 2022.
Com a inclusão dos compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, o valor sobe para US$ 65 bilhões como critério para definição da forma de apuração da remuneração a ser distribuída. O Capex da fórmula original do fluxo de caixa livre também foi ajustado, visando contemplar o bônus de assinatura dos leilões.
Independentemente do seu nível de endividamento, a companhia divulgou que poderá, em casos excepcionais, realizar o pagamento de dividendos extraordinários, superando o dividendo mínimo legal obrigatório ou os valores estabelecidos de remuneração, desde que a sustentabilidade financeira seja preservada.