O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu nesta sexta-feira, 26 de novembro, que o governo já está trabalhando na extensão por mais 20 anos da vida útil da usina nuclear Angra 1. Ele participou da cerimônia de inauguração da nona cascata de ultracentrífugas da usina de enriquecimento isotópico de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil em Resende, Rio de Janeiro.
Com uma agenda na qual se destaca a área nuclear, Albuquerque disse que a energia da fonte será fundamental na transição energética no mundo, para que os países possam alcançar as metas do Acordo de Paris. E que terá também um papel importante para suprir a necessidades de energia no Brasil.
Ele voltou a repetir que a conclusão de Angra 3 deverá acontecer em 2026, destacando que o empreendimento vai entrar na base do sistema, na região Sudeste. Destacou que a entrada de energia nuclear é importante para que o país possa superar situações de crise como a vivenciada desde o segundo semestre de 2020.
O Plano Nacional de Energia 2050, lembrou o ministro, prevê acréscimo de 10 GW da fonte, o suficiente para abastecer 60 milhões de habitantes com energia contínua. E o Plano Decenal de Energia, que o governo atualiza todo ano, já projeta a construção de uma nova usina depois de Angra 3.