A Copel passará a integrar, a partir de dezembro, o segmento especial de listagem Nível 2 da bolsa de valores brasileira – B3. A migração para o nível mais elevado significa um avanço na governança corporativa da companhia e solidifica o ciclo robusto de medidas implementadas pela empresa neste sentido nos últimos três anos. De acordo com o presidente Daniel Slaviero, a empresa adotou uma série de medidas para reforçar sua política de governança corporativa e migrar para o nível 2 era uma meta importante para a empresa

Segundo Slaviero, a Copel continuará trabalhando com o compromisso da melhoria contínua de processos e alinhamento às melhores práticas do mercado e, assim, manter a política de ganho de eficiência e governança corporativa. Desde 2019, medidas importantes de governança corporativa foram adotadas pela Copel. Alguns dos destaques são a garantia estatutária da aplicação integral de reajustes tarifários homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, nova política de dividendos, que oferece previsibilidade aos acionistas, política de investimentos com novas diretrizes claras para orientar o crescimento sustentável da companhia, e a criação de cinco novos comitês estatutários – Investimento e Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Minoritários, Auditoria Estatutário e Indicação e Avaliação

As melhorias ainda incluem o atendimento aos requisitos de integridade para a indicação dos administradores, a inclusão de um membro externo independente no Comitê de Auditoria Estatutário, e o aumento de dois para três no número de membros eleitos pelos acionistas não controladores no Conselho de Administração, que é composto por 9 membros, dos quais 7 atualmente são independentes.

As empresas que aderem ao nível 2 da B3 precisam cumprir uma série de requisitos para garantir mais transparência e tratamento equalitário entre seus acionistas. Entre as principais mudanças está a garantia de que, em caso de venda do controle da empresa, o preço da ação será o mesmo para todos os acionistas, em 100% das ações ordinárias e preferenciais, conhecido como tag along e confere tratamento equitativo aos acionistas da empresa. Outro destaque é o direito de voto para os acionistas preferencialistas em assuntos que tratem de transformação, incorporação, cisão ou fusão da companhia.