A carga de energia do SIN verificada em outubro apresentou variação negativa de 3,4%, em relação ao valor verificado no mesmo mês do ano anterior. Quando comparado ao mês de setembro a queda foi de 2,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou uma alta de 4,5% em relação ao mesmo período anterior. Os dados foram divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico em seu Boletim de Carga Mensal.
Para o maior subsistema do país, o Sudeste/Centro-Oeste, a carga de energia verificada em outubro apresentou uma variação negativa de 6% ante o mesmo período de 2020. Na comparação com setembro houve queda de 4,4%. No acumulado dos últimos 12 meses há uma alta de 3,9%.
De acordo com o ONS, os valores verificados da carga em outubro foram muito impactados pela ocorrência de temperaturas amenas, anômalas para essa época do ano. Atuando com efeito contrário, destacou a manutenção do nível elevado da produção industrial, que vem se mantendo acima dos níveis pré-pandemia.
A variação negativa de 3,3%, no resultado da carga ajustada no SE/CO, continua o ONS, demonstra que os fatores fortuitos contribuíram negativamente com 2,7% no desempenho.
No Sul foi registrada variação negativa de 3,4% em relação à carga do mesmo mês do ano anterior. Com relação a setembro houve queda de 2,1%. No acumulado dos últimos 12 meses o subsistema apresentou um aumento de 4,2% em relação ao mesmo período anterior. O resultado da carga ajustada, sinaliza que as temperaturas amenas contribuíram negativamente com 1,9% na variação da carga.
No Nordeste houve aumento de 2,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Comparado a setembro verifica-se uma variação positiva de 1,8%. No acumulado dos últimos 12 meses apresentou expansão de 5,8%, em relação ao mesmo período anterior. A alta de 2,6% da carga ajustada demonstra que os fatores fortuitos (temperatura e precipitação) contribuíram negativamente com apenas 0,3% no comportamento verificado em outubro.
Finalmente, no Norte do país, houve alta de 3,3% ante outubro de 2020. Com relação ao mês de setembro verificou-se queda de 1,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, apresentou elevação de 7,2% em relação ao mesmo período anterior.