O Estado de São Paulo atingiu nesta sexta-feira, 03 de dezembro, a marca de 1 GW de potência instalada em geração distribuída (GD). Essa modalidade de geração está presente em 98% dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada, seguida por Campinas e Ribeirão Preto, segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
A primeira instalação de GD aconteceu em agosto de 2013. Sete anos depois, em outubro de 2020, o estado bateu a marca dos 500 MW. Os últimos 500 MW foram implementados em apenas 14 meses. A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores paulistas (produtores e consumidores de energia), com 98,60% do total.
“Há uma justificada corrida pelo ouro, especialmente em energia solar. O avanço do Marco Legal da Geração Distribuída e a elevação do custo da energia elétrica justificam a busca por minigeração e microgeração”, disse em nota o presidente da ABGD, Carlos Evangelista.
A mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (1,01%), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH (0,37%). Uma das metas da para o futuro é ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída, além de aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos (RSU).
A classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 491 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 342 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 89 MW e 70 MW, respectivamente.