A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação para dezembro aponta uma reversão na expectativa de consumo e a carga deverá apresentar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção apresentada nesta sexta-feira, 3 de dezembro, é de que haja aumento de 0,9% na carga. Até mesmo no submercado Sudeste/Centro-Oeste deverá ser verificado aumento, de 0,5%. No Norte a previsão é de alta de 3,2%, no Sul de 1,6% e no Nordeste está em 0,3%.
Outro indicador relevante para as projeções continuam na mesma curva apresentada sete dias atrás. As vazões para o SE/CO recuaram um pouco, mas ainda assim a perspectiva é de encerrar o mês bem próximo à média histórica. É esperado um volume de energia natural afluente de 97% da média de longo termo. No Norte continua o maior índice com 203%, no NE está em 77% e no Sul o menor, com 41% da MLT.
Em termos de armazenamento a previsão do ONS é de que os níveis no SE/CO continuem a subir, mas agora de forma mais moderada. A previsão que na semana passada era de 26,1% agora é de 25,7%. No Sul a estimativa é de encerrar o ano com 32,2%, no NE é de 47,5% e no Norte com 44,1% em 31 de dezembro.
O valor do CMO médio está equacionado em todo o país em R$ 56,65/MWh, resultado da carga pesada em R$ 57,29/MWh, a média em R$ 57,01/MWh e a leve em R$ 56,13/MWh.
Caso o comando de despacho fora da ordem de mérito não estivesse em vigor pelo CMSE, a projeção de geração térmica seria da ordem de 5.662 MW médios, sendo 1.929 MW médios por ordem de mérito, 3.653 MW médios por inflexibilidade e 80 MW médios por restrição elétrica. Vale lembrar que o CMSE deliberou pela limitação em 15 mil MW médios o despacho térmico para fins de segurança energética no mês de dezembro. Essa situação deverá desacelerar o aumento da ESS-SE que vem sendo acumulada por conta da diferença entre o PLD e o custo da GFOM.