O ambiente livre de energia tem sido objeto de discussões no Congresso, e vive transformações como o fortalecimento da agenda que valoriza o meio ambiente, a esfera social e a governança (na sigla em inglês ESG). Na entrevista a seguir, o presidente da Atiaia Renováveis, Ricardo Cyrino, fala sobre as tendências do ambiente livre, que atualmente responde por mais de 30% do consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN).
1. Quais as suas perspectivas para o mercado livre de energia no Brasil?
RC: O cenário é bastante positivo para a expansão do ambiente de livre negociação de energia elétrica. A quantidade de empresas entrantes nos últimos anos, investindo maciçamente neste segmento, mostra que o ambiente livre está cada vez mais consolidado como vetor de expansão da geração de energia no Brasil. O momento também é interessante para o consumidor, que tem todo o tipo de transformação em curso, em especial, da agenda ESG (da sigla em inglês, meio ambiente, social e governança).
2. Quais os maiores desafios do mercado livre, em sua visão?
RC: Há uma discussão regulatória que está bem encaminhada, e envolve cronograma de abertura, comercializador varejista, contratos legados, segurança energética, alocação adequada de custos e de riscos, entre outros tópicos. Do ponto de vista de mercado, o momento é muito rico, pois vemos a criação de produtos fundamentados em inovação e transformação digital. Acredito também que a customização de soluções e a agilidade passam a ser um diferencial importante no relacionamento de empresas e seus clientes.
3. Que tipo de produto a Atiaia Renováveis pode citar como diferencial e inovador?
RC: Há produtos e serviços em mercado para os quais nem temos nome específico, como aqueles relacionados à autoprodução. É como se fosse uma “autoprodução+”, em que o projeto é todo desenvolvido conforme as necessidades do cliente, o sítio gerador pode ser construído próximo – ou até mesmo dentro – do parque fabril do consumidor e, além disso, garantimos o compromisso ESG, pois a solução que oferecemos sempre será por meio de energia limpa. A produção independente e demais serviços da Atiaia Renováveis seguem esse mesmo caminho, da flexibilidade e do atendimento pleno às demandas do cliente.
4. Quais as principais vantagens da autoprodução de energia?
RC: A segurança no suprimento, na maioria dos desenhos, a previsibilidade nos custos, a flexibilidade na entrega, a garantia de energia oriunda de fontes limpas e renováveis e a customização às necessidades do cliente são elementos-chave para a competitividade de qualquer empresa e podem certamente ser consideradas como benefícios da autoprodução. Podemos fazer com que a energia elétrica passe a ser uma aliada na composição de custos de produção das empresas.
5. Qual a relação do avanço do ambiente livre e o fortalecimento da agenda ESG?
RC: Antes do fortalecimento da pauta ESG na economia como um todo, algumas empresas já estavam atentas a bandeiras como sustentabilidade, diversidade e transparência. A busca por energia limpa e certificada é cada vez mais frequente, não apenas pelas empresas, mas pelos consumidores finais também. Há uma maior conscientização de modo geral, sobre os nossos hábitos e o que consumimos. Esse tem sido o enredo da Atiaia Renováveis, há 17 anos no mercado e com 100% de seu portfólio composto por energia limpa.
6. Você acredita em uma nova onda de migração para o ambiente livre?
RC: Sim, o mercado livre será cada vez mais amplo e inovador. Estudo recente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicou que há um volume relevante, de 70 mil unidades consumidoras, que já poderia optar pelo ambiente livre, considerando as regras vigentes. Para nós, isso representa uma oportunidade enorme, pois a solução do mercado livre é para empresas de todos os portes e certamente há muitos nichos de negócio a serem explorados. Esse volume migratório tende a ser cada vez maior de acordo com a abertura do mercado, que é algo inexorável.
(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)