Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Isa Cteep deve investir até R$ 500 milhões em reforços e melhorias no Estado de São Paulo até o ano de 2030. O presidente da companhia, Rui Chammas, em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, contou que o plano da transmissora visa o investimento em tecnologia e digitalização para dar mais segurança e robustez ao sistema.

A companhia é responsável por 33% da energia transmitida no Brasil, mas tem seus trabalhos bastante focados no Sudeste e mais ainda em São Paulo, já que transmite quase 100% da energia do Estado. Segundo o executivo, os investimentos de reforços e melhorias têm sido crescentes, já que a empresa saiu de valores de investimentos que estavam na faixa de R$ 150 milhões em 2018 para um novo patamar três vezes superior.

“O planejamento para o ano que vem, considerando o que nós temos aprovado e planejado na Aneel, é crescer até o final da década e investir pelo menos uma média de R$ 450 milhões a R$ 500 milhões por ano nesses ativos do Estado de São Paulo até 2030”.

O executivo afirma ainda que a companhia tem um portfólio aprovado no plano de autorizações da Aneel de R$ 2,8 bilhões em reforços e melhorias. “Deste total, R$ 450 milhões vamos realizar o ano que vem. São 258 projetos já aprovados pelo regulador e a maior parte deles acontecem nos anos de 2022, 2023 e 2024, indo até 2026”.

Nesse período, o Chammas espera conseguir outras autorizações para serem desenvolvidos até 2030. Ele acredita que com o crescimento da geração intermitente, eólica e solar, cada vez mais será importante que o sistema seja dotado da capacidade de armazenagem de energia. “Isso é uma coisa que tem se discutido no mundo todo e o Brasil não poderia ficar fora disso. A Isa Cteep é a pioneira a fazer um investimento num banco de baterias do porte destes que vamos fazer”.

Recentemente a companhia teve aprovação da Aneel para um projeto com uso de baterias associadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e avançou na transformação digital com a primeira subestação digital em Lorena (SP).