O Programa de Mudanças Climáticas do CDP deu classificação ‘A’ para a Cemig e ‘A-‘, Neoenergia e CBA. O CDP Clima é referência na avaliação de ações sustentáveis que contribuem para o combate às mudanças climáticas e a análise também é considerada pelo ISE B3 como critério de entrada e de avaliação das empresas.

Pelo terceiro ano seguido, a estatal mineira faz parte de um grupo de empresas globais que alcançou a classificação ‘A’. A conquista reafirma o compromisso da companhia em adotar ações ambientais robustas. Segundo Claudio Costa Bianchini, diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, ter a liderança em gerenciamento ambiental corporativo, ação e transparência em gestão hídrica – sobretudo para uma empresa do setor elétrico que tem como matriz predominantemente hidráulica – confirma a qualidade das práticas e ações realizadas.

A Neoenergia conquistou o score A no caderno de mudanças climáticas do CDP em sua primeira participação. Segundo Renata Koga, gerente de sustentabilidade e mudanças climáticas da Neoenergia, várias áreas corporativas e de negócios da companhia foram envolvidas no preenchimento do questionário. Ela destacou dentre as informações e dados divulgados o sistema de governança corporativa, que conta com a Política de Ação Climática, Políticas de Riscos, o Comitê de Sustentabilidade e outras ações como a estratégia de investimentos, com foco em energias Renováveis, o desenvolvimento de redes inteligentes e a aposta em projetos de tecnologias inovadoras que darão apoio à transição energética e à eletrificação da economia.

De acordo com Ricardo Carvalho, CEO da CBA, a classificação da empresa reafirma o empenho em garantir a oferta de alumínio de baixo carbono e de soluções sustentáveis em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades com presença da CBA e gerando contribuições positivas para o meio ambiente, a cadeia de valor e toda a sociedade. Segundo Carvalho, isso está em linha com a agenda ESG.

Os dados avaliados pelo CDP ficam disponíveis para consulta de investidores e fundos de investimento. As informações da Instituição responsável por manter o ranking indicam que mais de 200 empresas ao redor do mundo, com poder de compra de US$ 5,5 trilhões, utilizam o rating para selecionar fornecedores. Já os 590 fundos de investimento que afirmam utilizar o CDP como critério para suas decisões reúnem US$ 110 trilhões em ativos. Além disso, o resultado também pode servir como critério para captação de recursos por meio de títulos verdes e financiamentos com taxas menores.

O rating do CDP tem oito graduações (D-, D, C-, C, B-, B, A- e A). A avaliação é realizada desde 2002 e a participação das empresas é voluntária, mas tem crescido ano a ano. No ranking inaugural, publicado em 2003, participaram 228 empresas. Este ano, foram mais de 13 mil companhias de diversos setores.