O Complexo Eólico Santo Agostinho, que está sendo desenvolvido pela Engie, e é composto por quatorze parques, nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, receberá financiamento do BNDES no valor de R$ 1,47 bilhão, o que corresponde a 64% do investimento total do projeto (R$ 2,3 bilhões). A operação ocorre no âmbito do Finem – Geração de Energia.

O projeto da Engie terá uma capacidade instalada total de 434 MW, energia limpa e renovável capaz de abastecer algo em torno de 800 mil domicílios. A construção do complexo também vai empregar 900 trabalhadores locais e outros 80 postos serão criados após a conclusão das obras. Os recursos financiados serão utilizados primordialmente na aquisição de 70 aerogeradores, o que representa um estímulo do BNDES para o desenvolvimento da cadeia de fornecedores desse equipamento no Brasil. As demais rubricas do projeto envolvem obras civis e fornecimento eletromecânico através de subestação elevadora e rede de média tensão interna.

O BNDES informou que os investimentos em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, já foram implantados mais de 600 parques eólicos, totalizando 15,4 GW em capacidade instalada. Com isso, a energia elétrica proveniente de fonte eólica passou a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétrica brasileira.