A expansão da geração geração distribuída segue em ritmo consistente, tendo sido necessários apenas três meses para partir da marca de 7 GW e alcançar os 8 GW, na última sexta-feira, 10 de dezembro. Ou seja, no período entre 10 de setembro e 10 de dezembro, GD cresceu cerca de 330 MW por mês, em média. Um acompanhamento feito pela Associação Brasileira de Geração Distribuída, junto à Aneel, verificou que bastaram quatro dias para a instalação dos últimos 100 MW, compreendidos no período entre os dias 7 a 10 de dezembro. Esse montante é o suficiente para prover energia para 150 mil pessoas.

Segundo a ABGD, entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente no País, representando 97,6% do total, seguida por termoelétrica (1,2%), Central Geradora Hidrelétrica – CGH (0,82%) e eólica (0,18%). Com mais de 908 mil conexões totais, a geração distribuída nacional tem a classe residencial como a mais prevalente, responsável por 3,38 GW, seguida de perto por estabelecimentos comerciais, com 2,81 GW. Nas demais categorias, destaque para o meio rural (1,12 GW) e a indústria (0,63 GW).

Para Guilherme Chrispim, presidente eleito da Associação (2022/2023), a iminência de aprovação do marco legal do setor, no Senado Federal, também contribuiu para a aceleração dos novos projetos e explica que o texto proposto, com foco na geração distribuída de energia, é resultado de muitas discussões entre os agentes públicos e privados do setor, quando se buscou o consenso.