Com financiamentos provenientes das taxas de transação de uma moeda digital, a EnyCoin (ENY), foi dada a largada para a construção da primeira usina de energia fotovoltaica do Brasil com recursos de criptomoedas. O ativo, representando uma geração renovável, é visto como uma tendência que deve se intensificar a cada dia, por oferecer retorno financeiro em curto e longo prazo e menor risco que as fontes fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural.

A cidade escolhida para o lançamento oficial das obras da primeira usina foi Itaobim, em Minas Gerais, no dia 15 de dezembro, e na sequência serão contemplados com a novidade os estados da Bahia e Rio de Janeiro, dois polos importantes na produção de energia renovável no País. A prerrogativa é que, quanto mais se compra a ENY, mais ela será valorizada, o que representa um incentivo natural para a descarbonização, a mitigação do aquecimento global e a produção de energia limpa no Brasil e no mundo.

O projeto conta com um complexo de energia solar de grande porte, que converterá a luz do sol em corrente alternada para, depois, ser transmitida, em forma de energia elétrica, para a rede do Sistema Interligado Nacional (SIN). Como a usina fotovoltaica será instalada em uma área isolada, a sua energia será enviada aos centros urbanos por meio das linhas de transmissão. A previsão é que cada polo, autorizado pelos órgãos competentes, trabalhe com um megawatt de potência. Uma vez que cada residência mineira consome em média 121.6 kw/mês, a usina de Itaobim terá capacidade para abastecer 10 mil casas, no mínimo, assim como a do Rio de Janeiro e da Bahia.