O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa chegou a 3.139,1 GWh em novembro, baixa de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, aponta o boletim mensal da companhia. O resultado foi definido pela diminuição de 7,4% na classe residencial (responsável por 63% do total da queda no consumo), 7,4% na rural e 3% na comercial, devido à alta base de comparação no ano anterior (clima mais seco e quente) e calendário menor de leitura e faturamento no mês.
Oito das 11 distribuidoras apresentaram queda na demanda por energia, sendo as mais expressivas de 9,2% no Mato Grosso, 5,7% no Acre e 3,9% em Minas Gerais. A classe residencial variou 6,5% negativos, sendo uma das principais responsáveis pelo recuo no consumo, com Mato Grosso, Sul-Sudeste e Mato Grosso do Sul registrando as maiores reduções, de 16,6%, 3,9% e 2,9%.
Esse efeito foi provocado pelas bases altas de comparação no mesmo período de 2020, em especial na EMT, que obteve a maior alta dos últimos 18 anos, marcando 18,8% no ano passado. No comércio o resultado foi puxado pelo mercado cativo, sendo os maiores impactos o calendário e o clima. As concessões que mais contribuíram no resultado foram Mato Grosso, com 7%, Rondônia, 8,4% e Minas Gerais, com 10%.
Já o consumo da classe industrial registrou um aumento de 2,9%, com as maiores contribuições vindo da Sul-Sudeste, com 10,4%, maior alta para o mês em 17 anos e com crescimento em todos os segmentos industriais, sobretudo para alimentícios e peças para veículos.
A distribuidora no Mato Grosso do Sul viu a demanda subir 6,7% para o setor, crescendo mesmo diante de uma alta base de comparação no ano passado e em Tocantins a variação ficou em 23,5%, puxado pelos setores alimentícios, minerais metálicos e fertilizantes.
No acumulado do ano o consumo no mercado cativo e livre da companhia atingiu 33.781,5 GWh, incremento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2020. Considerando o fornecimento não-faturado, o crescimento no mês permanece em 1,8%, na mesma base de comparação. Entre os principais destaques, a elevação de 5% na Paraíba, 3,6% no Tocantins e 3,4% na Sul-Sudeste.