A Light informou que regularizou 20 mil ligações clandestinas e normalizou cerca de 300 mil instalações ao longo deste ano nos 31 municípios onde atua no Rio de Janeiro, uma das concessões mais sensíveis e complexas do Brasil quando o assunto é perdas e combate a irregularidades na rede e nos medidores.
Diante de um cenário econômico adverso, ainda por conta da pandemia, a companhia destaca que aplicou R$250 milhões até o terceiro trimestre de 2021 em seu programa de redução de perdas, além de pensar na ampliação da sua base de clientes.
Para tanto foi empreendida a modernização do parque de medidores obsoletos em mais de 60 mil equipamentos, alcançando também uma marca histórica de 40 mil blindagens de rede, o que deixa o sistema elétrico mais seguro contra fraudes.
A distribuidora atua em parceria com o poder público e empresas prestadoras de serviço para coibir a prática que é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão. Em setembro de 2021 o volume de energia furtado atingiu a marca de 6.915 GWh. No mercado de baixa tensão – residências e comércios – a empresa perde com o furto 53,80% da energia que distribui aos seus mais de 4 milhões de consumidores.
Outro ponto é que as ligações clandestinas podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento energético, devido à sobrecarga na rede. Em locais com furto de energia, os transformadores da companhia – configurados e instalados para atender aos clientes naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular.
Para o Superintendente de Recuperação de Energia da Light, Marcelo Amaral, as ações da empresa estão no caminho certo para lidar com um desafio deste porte, que passa pela reconstrução da relação da companhia nas comunidades cariocas, a partir de um programa de inclusão social e geração de renda que pretende resgatar a presença nestas regiões. “Em 2022 ampliaremos as ações de combate às perdas, que certamente trarão bons resultados”, finaliza Amaral.