Recentemente a BK Brasil, franqueadora master do Burger King e Popeyes no Brasil, divulgou seus compromissos de ESG. Um deles, o de reduzir em 30% a emissão de Gases do Efeito Estufa em toda companhia até 2030. A companhia já investe no tema desde 2019, quando ocorreu o início do projeto de geração distribuída para os restaurantes Burger King, a partir de Fazendas Fotovoltaicas. Atualmente, o Burger King possui cinco usinas de GD, em fase de conexão, nas cidades de Itaboraí e Itaguaí (RJ), Saltinho (SP), Brasília (DF) e Cajamar (SP), essa especificamente, em funcionamento desde outubro de 2021, possui 30.000 m² e 4.560 módulos e uma capacidade de produzir 3.121 MWh/ano, o que corresponde ao consumo de cerca de 24 restaurantes.
Com todas essas fazendas em operação, a empresa terá 57% das lojas próprias na baixa tensão com Geração Distribuída. A BK Brasil negocia mais usinas em 16 áreas de concessão divididos entre os modelos de usina dedicada e usinas em consórcio. A meta é ter pelo menos 80% das lojas próprias na baixa tensão com GD até o final de 2023.
As cinco usinas possuem capacidade anual de 9.383 MWh, carga equivalente ao consumo de 66 lojas do Burger King e Popeyes, gerando uma redução de 1.186 toneladas de CO2/ano e uma economia estimada em R$ 1.471.765,00/ano. Toda essa energia seria capaz de abastecer uma cidade de 14 mil habitantes. Em fase de expansão,
De acordo com Gustavo Do Valle Fehlberg, Vice-Presidente de Desenvolvimento da BK Brasil, Burger King e Popeyes, desde que foram iniciadas as construções das fazendas de GD, havia a visão a longo prazo e por isso, o projeto está diretamente interligado com um dos recém-divulgados compromissos de ESG. Segundo ele, com o projeto, além da redução de toneladas de CO², são garantidos cerca de 250 empregos diretos e mais de 150 empregos indiretos para construção das usinas. Na fase de operação, 50 vagas diretas foram ofertadas por um período de 25 anos.
Os recursos necessários para construção destas usinas foram obtidos por meio de uma composição de investimentos próprios, realizados pela H2enegy, empresa especializada em sistemas fotovoltaicos, e Eco Partners, especializada em investimentos em projetos de geração de energia, e recursos obtidos através da securitização de recebíveis do projeto, via emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários, sendo o primeiro CRI do mercado de Geração Distribuída no Brasil. Esta CRI ainda foi certificada como Green Bond, se tornando a primeira CRI Verde do Brasil.