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A conjuntura do segmento solar no Brasil com a ampla adoção da fonte no país, associado ao momento que o mercado internacional passa coloca a WEG bem posicionada para aproveitar esse cenário. A avaliação é do Bank of America que tratou do tema em relatório. Tanto que o objetivo de preço das ações da companhia é de R$ 50 que é um valor cerca de 75% acima dos atuais R$ 28,73 valor pelo qual eram negociadas as ações ordinárias da companhia na tarde desta terça-feira, 11 de janeiro.

“Acreditamos que a WEG apresenta oportunidades atraentes de crescimento de longo prazo por meio de uma demanda crescente por energia e produção industrial, juntamente com uma estratégia consistente de expansão internacional”, afirma o banco.

Entre os pontos destacados pelo BofA está a participação que a fonte solar possui na receita do segmento de GTD no mercado interno da WEG. Segundo dados da instituição, são 40% ao final de 2021 contra apenas 5% em 2017. Essa expansão é calculada própria instituição financeira, sendo este um dos negócios da empresa que mais cresceu nos últimos anos, com 130% de receita CAGR para o período, representando vendas de mais de R$ 2 bilhões.

Em seu relatório, o banco estima que as vendas do GTD 2021 da WEG devem fechar 86% acima da média anual dos últimos três anos e representar 37% do faturamento total, demonstrando como esse “crescimento disruptivo foi relevante para o desempenho geral da empresa”.

O índice está próximo do que o país tem apresentado de expansão nesse mesmo período. O BofA lembra que a adoção da geração distribuída no Brasil tem crescido em um ritmo rápido (150% CAGR 2017-2021), e agora é responsável por 8 GW de capacidade (contra apenas 0,2 GW em 2017).

“Esperamos que essa tendência continue avançando, já que a GD responde por apenas cerca de 4% da capacidade de geração do país. Os dados de 2021 apontam para uma expansão de capacidade de 80%, enquanto a carteira de pedidos para geração centralizada ultrapassa 25 GW. Olhando para as importações de painéis fotovoltaicos (indicador antecedente), os números aumentaram 99% em 2021”, relatou.

Segundo a instituição, a legislação recentemente aprovada e a atratividade econômica sugerem um impacto pré-compra em 2022. Mas aponta que há riscos, o principal aparenta ser o que chama de “total dependência do setor da China” ainda mais em um cenário de gargalos na cadeia de suprimentos já está aumentando o lead time de pedidos em carteira.

Há ainda outros riscos negativos para o objetivo de preço de ações da companhia. Entre eles a valorização mais acentuada do real, crescimento mais fraco do que o esperado no segmento GTD no Brasil, impulsionado pelo excesso de capacidade de energia, e ainda, nenhuma recuperação da economia brasileira.

No sentido oposto, classificado como ‘Riscos de alta’, o BofA aponta uma recuperação mais rápida do que o esperado nas vendas domésticas, depreciação do Real mais acentuada do que o esperado e novos projetos greenfield sendo leiloados no setor de Utilities, fator que pode aumentar ainda mais as vendas para o segmento.