O volume de energia distribuída pela EDP no Brasil aumentou 5,5% no ano de 2021 comparado a 2020 com pouco mais de 26 milhões de MWh. Na comparação trimestral, os últimos três meses indicaram redução de 1,5%. O mercado cativo registrou alta anual de 0,5% e no trimestre, queda de 6,9%. Já a energia destinada ao ACL aumentou 11,6% no ano e 5% de outubro a dezembro.

A EDP explicou que o consumo de energia distribuída no trimestre “refletiu as condições climáticas mais amenas e a menor recuperação das atividades econômicas quando comparado com o período de 2020, quando houve o melhor resultado entre trimestres daquele ano. No ano, apesar do ambiente econômico desafiador advindo do aumento da taxa de juros, dos altos níveis de inflação e da redução da renda média per capita, o consumo de energia foi impulsionado pela retomada da atividade industrial e comercial”.

A companhia reportou o aumento de 2,2% no número de novos clientes e de 23,8% no número de clientes livres.

O volume de energia vendida da fonte hídrica, considerando as empresas consolidadas, foi de 1.931 GWh, aumento de 16,1% no trimestre, decorrente do maior volume de energia vendida em Enerpeixe com 259,3 GWh a mais e Lajeado que teve 81,8 GWh a mais, resultante do aumento dos contratos bilaterais estabelecidos no período. No ano, o volume de energia foi de 7.108 GWh, aumento de 7,7%.

A disponibilidade média da usina Porto do Pecém foi de 94%, acima da Disponibilidade de Referência. Desde 14 de dezembro de 2021, a central não foi despachada, devido a melhora do cenário hidrológico.

O volume de energia comercializada no trimestre totalizou 3.758 GWh, redução de 22,6%. Essa retração, explicou a companhia, decorre da redução da liquidez no mercado durante o ápice da crise hídrica, que mantiveram os preços spot no patamar teto. A EDP informou que manteve a estratégia de cautela no monitoramento, segurança e operações com o mercado e as contrapartes, ocasionando redução do volume transacionado. No ano, o volume de energia totalizou 14.689 GWh, redução de 42,5%, reflexo da redução de liquidez no mercado.