Com mais de 5 GW implementados entre parques eólicos, solares e usinas hidráulicas e geotérmicas, incluindo pela primeira vez em seu portfólio 220 MW em armazenamento de baterias, a Enel Green Power bateu novo recorde de capacidade renovável construída em 2021. Os dados apresentados pela empresa mostram aumento de 2.014 MW ou 64,8% em relação ao ano anterior.
Além disso, a EGP também alcançou a sua melhor marca em termos de geração de energia, atingindo aproximadamente 119 TWh. Deste total, 55,4 TWh foram de eólica e solar – 9 TWh a mais do que em 2020. Cerca de 57 TWh correspondem a hidrelétricas e 6 TWh de energia geotérmica.
Também foi significativo o crescimento do pipeline de projetos em desenvolvimento, que alcançaram 370 GW, incluindo renováveis, Sistema de Armazenamento de Energia de Bateria (BESS) e capacidade já em execução. Atualmente a companhia administra cerca de 54 GW.
A nova potência renovável construída no ano que passou reúne cerca de 70 usinas, principalmente eólicas (2.596 MW) e solares (2.238 MW). Já o sistema de baterias funciona nas centrais eólicas Lily, Azure Sky Solar e Azure Sky, todas nos Estados Unidos.
Brasil, Chile e EUA lideram expansão
Por área geográfica o incremento na capacidade foi maior na América Latina, principalmente no Brasil e no Chile, com 1.950 MW, seguidos pela América do Norte, com 1.364 MW e Europa, 832 MW, principalmente na Espanha e na Itália e 754 MW na África, na Ásia e na Oceania.
Para o CEO da companhia, Salvatore Bernabei, o resultado representa uma nova referência para o setor e confirma a liderança global da empresa, que segundo ele gerencia o maior conjunto privado de instalações de geração de energia renovável do mundo.
“Em um futuro próximo aceleraremos nosso crescimento sustentável em consonância com a visão global do grupo, que tem a meta de chegar a 154 GW de capacidade total renovável até 2030, incluindo baterias”, destacou.
Quando a capacidade construída em 2021 estiver totalmente operacional, o Grupo Enel produzirá 16,3 TWh por ano, evitando a emissão anual de cerca de 11 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Esse resultado contribuirá para que a corporação atinja a meta de redução de 80% nas emissões diretas de poluentes até 2030 em relação aos níveis de 2017, em linha com o cenário de 1,5°C, e a meta Sustainable Net Zero 2040.