Os funcionários da CGT Eletrosul nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul  iniciaram nesta quinta-feira, 27 de janeiro, greve por tempo indeterminado. A greve agora toma parte de todo o grupo Eletrobras, com exceção da Eletronuclear. A paralisação nas controladas começou no dia 17, com os empegados de Furnas, Cepel e a holding no Rio de Janeiro. Em seguida, foi a vez dos funcionários da Eletronorte e da Chesf também optarem por cruzar os braços.

O pleito dos trabalhadores da Eletrosul é pela revogação da alteração nos custos do plano de saúde dos empregados, pelo retorno do cômputo das horas de deslocamento excluídas da jornada dos trabalhadores de Água Clara (MS), Foz do Areia (PR), Campos Novos (SC); pelo restabelecimento das regras e prazos de pagamento da complementação do auxílio-doença, da proposta resultante da mediação da PLR 2021 no TST, entre outras reinvindicações. Os serviços essenciais à população serão mantidos.

Segundo o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas, a paralisação nacional é uma forma de mostrar a força e a união dos eletricitários que integram o grupo Eletrobras. Para o presidente da CNU, Paulo de Tarso, a greve também ocorre em razão dos movimentos feitos pelo governo em direção à privatização da estatal. Segundo ele, o processo ainda está em análise pelo TCU e a documentação das outorgas traz irregularidades e inconsistências nos números apresentados.