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A Eletronorte recompôs as duas torres derrubadas por índios em dezembro de 2021, referente ao primeiro circuito da linha de transmissão em 500kV Imperatriz-Presidente Dutra, região central do Maranhão. Os trabalhos para reparação levaram 15 dias e envolveram desde a preparação do acesso para os caminhões e guindaste, utilizando trator de esteira, até o deslocamento das peças sobressalentes a serem substituídas.

À Agência CanalEnergia a companhia afirmou que a LT foi disponibilizada ao Sistema Interligado Nacional no último dia do ano passado, e que a retomada dos trabalhos com a devida segurança aconteceu somente depois que a empresa concluiu, com êxito, as negociações com representantes da reserva indígena Cana Brava/Guajajara.

Trabalho de Recomposição foi iniciado após conclusão da negociação com indígenas (Eletronorte)

As duas estruturas não foram tombadas juntas. No momento inicial da desconexão dos cabos para a desmontagem da unidade avariada, no dia 15 de dezembro, por volta das 13:40 horas, uma forte vibração nos cabos foi observada por eletricistas da Eletronorte, que avistaram outra torre derrubada há cerca de 900m de distância.

O impasse referia-se a uma ação que tramita na Justiça desde 2013 e que pede uma reparação pelos danos causados pela construção das torres na reserva. Uma das principais promessas era a realização de um estudo ambiental e a transferência de recursos financeiros para a compra de alimentos pelas aldeias.

No processo, a Eletronorte diz que poderia oferecer até R$ 2.8 milhões durante todo o ano de 2021 para a compra de alimentos, mas que não poderia enviar os recursos diretamente aos índios, por questões legais.