A Mercury Renew, empresa especializada em geração de energia renovável do Grupo Comerc Energia, iniciou o ano com a energização da UFV Bon Nome, localizada em São José do Belmonte, estado de Pernambuco. A UFV ocupa uma área de 250 hectares, o equivalente a 360 campos de futebol, com mais de 240 mil unidades de módulos fotovoltaicos, as placas solares. A usina faz parte do Complexo Solar Bon Nome (assim mesmo), sendo a segunda etapa do projeto, com uma potência de 130 MWp e previsão de produção de 275 GWh/ano de energia, o que corresponde a abastecer 142 mil lares brasileiros.
De acordo com Pedro Fiuza, CEO da Mercury Renew, foi possível iniciar a produção na UFV Bon Nome com antecipação de dois meses, injetando energia renovável no sistema e contribuindo para afastar o ‘fantasma’ de um racionamento de energia no país. Ainda segundo ele, a companhia tem como princípio contribuir para o crescimento sustentável da matriz elétrica brasileira, indo ao encontro das metas indicadas pela COP26.
Durante o pico da obra, Bon Nome promoveu mais de 700 empregos, sendo 85% na região. O investimento foi superior a R$ 400 milhões e contou com financiamento de R$ 192 milhões do BNB, além de uma emissão de debêntures de R$ 75 milhões. Já na fase de implantação do empreendimento, o projeto desenvolveu programas ambientais relacionados à gestão da construção, tratamento e disposição adequada de resíduos e resgate de fauna. Os resíduos recicláveis gerados na construção, como pallets e bobinas de madeira, foram doados para a associação de moradores local.
Toda a energia gerada pela usina será vendida para a Tradener, comercializadora de energia elétrica e gás natural, num contrato de 20 anos. A Mercury Renew está atualmente implantando outros dois empreendimentos: a usina Castilho (270 MWp), que será o maior projeto solar do Estado de São Paulo e entrará em operação no quarto trimestre de 2022, e Hélio Valgas (670 MWp), em Minas Gerais, que entrará em operação em 2023.