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A Eneva irá investir cerca de R$ 4,8 bilhões em suas termelétricas Jaguatirica, Azulão I e Parnaíba V e VI até 2030, entre obras e melhorias em eficiência energética. A informação foi apresentada pela companhia em seu Investor Day nessa terça-feira, 8 de fevereiro, em que apontou também R$ 2,7 bilhões para conclusão do complexo solar Futura I.
Complementando o portfólio previsto para os próximos oito anos, a empresa irá destinar R$ 500 milhões em captura e armazenamento de carbono nos reservatórios das atividades, além da exploração do hidrogênio. “Essa é nossa grande aposta e esperamos escalar para grandes volumes a partir de 2030”, disse a diretora de ESG, Anita Baggio.
Na análise do presidente da Eneva, Pedro Zinner, as métricas que se tornam prioridade para a empresa não são muito diferentes do que o exposto em 2017. Mas destaca que houve o reconhecimento que teve ao longo destes últimos anos em dobrar sua capacidade de geração, algo que alguns céticos do passado duvidavam, talvez pela reestruturação financeira que a empresa passou.
“O grande desafio nos próximos oito anos será nossa capacidade de desenvolver projetos simultaneamente, com execução e monitoramento contínuo do portfólio”, pontuou o executivo.
Já o diretor de novos negócios e comercialização, Marcelo Lopes, lembrou que os investimentos em infraestrutura de gás não recaem apenas em terminais e reservas mas também outras estruturas, como unidades de regaseificação. Salientou também o empenho da área de P&D em desenvolver atualmente soluções em ciclo combinado para um horizonte mais distante.
Perguntado sobre os próximos leilões, o diretor afirmou que a companhia irá avaliar tanto a participação no certame de Capacidade quanto de Energia Nova em 2022, analisando também se entrará com um ou até três ativos do projeto Azulão, fator que dependerá também dos andamentos dos processos de licenciamento.
“Para curto prazo é possível uma usina de ciclo aberto, caso de Azulão II, e um prazo maior pode favorecer ao fechamento de ciclo do terceiro projeto de uma turbina a vapor, o que cria até mais opções para a companhia avaliar qual projeto colocar nos certames”, complementou o diretor de Operações, Lino Cançado.