A energia solar atingiu a marca de 9 GW de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos no Brasil. Os dados são de um mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. De acordo com a entidade, o Brasil possui atualmente mais de 828 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1 milhão de unidades consumidoras.
Desde 2012, foram mais de R$ 48 bilhões em novos investimentos, que geraram mais 270 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.
Na avaliação da Absolar, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 1,1% já faz uso do sol para produzir eletricidade. E reforça a estimativa de que 2022 poderá ser o melhor ano da fonte no país. Deverá praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2022, o marco legal da GD.
Segundo a associação, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5.541 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais (1.545 MW), São Paulo (1.159 MW), Rio Grande do Sul (1.058 MW), Mato Grosso (618 MW) e Santa Catarina (476 MW).
A fonte solar lidera com folga o segmento, com mais de 99,9% das instalações do País. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (13,1%), consumidores rurais (7,6%), indústrias (2%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar, com 44,3%, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços com 33,1%, consumidores rurais com 13,6%, indústrias são responsáveis por 7,7%, poder público por 1,1% e outros tipos, como serviços públicos somam 0,1% e iluminação pública (0,01%).