A Petrobras atingiu todas as suas metas de produção em 2021 e com a crise hídrica e a retomada das atividades econômicas após o auge da pandemia acabou quase dobrando o volume de energia comercializada no ano, informa o último boletim de resultados operacionais da companhia. As vendas subiram 94,7% em relação a 2020 e chegaram a 3.419 MW médios.
Outros destaques foram os recordes no pré-sal e de aproveitamento de gás, com a marca de 97,2% do insumo produzido no país, além do volume de vendas de gás natural, que aumentou 25% tanto pelo maior despacho termelétrico quanto pela recuperação do consumo do segmento industrial. Esses fatores também influenciaram no incremento de 8,5% de derivados, como no caso do óleo combustível para algumas usinas.
Pelo lado da oferta, o volume de GNL regaseificado alcançou 23 milhões de m³/dia no período, crescendo 188% em relação ao ano anterior e contribuindo para uma oferta total de gás natural ao mercado de aproximadamente 85 milhões de m³/dia. A operação foi possível graças a ampliação da capacidade de regaseificação do terminal da Baía de Guanabara (RJ), que passou de 20 MM de m³/dia para até 30 MM de m³/dia.
A companhia também ressaltou em seus resultados que “a contratação de 1.284 MW de potência em dezembro de 2021 no primeiro leilão de reserva de capacidade do país (A-5), configurando uma oportunidade para recontratação das usinas da empresa, especialmente na conjuntura energética de apoio das termelétricas ao Sistema Interligado Nacional”.