A divisão integrada de Gás, Renováveis e Energia da TotalEnergies registrou lucro operacional líquido ajustado de US$ 2,8 bilhões e fluxo de caixa de US$ 2,4 bilhões no quarto trimestre de 2021. A empresa divulgou seus resultados financeiros nesta quinta-feira, 10 de fevereiro. Os valores do quarto trimestre influenciaram para elevar o lucro do ano para US$ 6,2 bilhões e o fluxo de caixa para US$ 6,1 bilhões. Em 2020, o lucro dessa área ficou em US$ 1,8 bilhão.
De acordo com a empresa, a estratégia de negócios em Renováveis e Eletricidade contava com mais de 10 GW de capacidade bruta instalada e 6 milhões de clientes de eletricidade no final de 2021. Esse segmento teve Ebitda ajustado proporcional de US$ 1,4 bilhão ao longo do ano, acima da meta de US$ 800 milhões, refletindo a forte intensidade do mercado elétrico do último trimestre.
No início desse ano, a TotalEnergies garantiu mais 2 GW de projetos eólicos offshore com uma concessão na Escócia após leilão. Na área de gás, os resultados vieram pelo portfólio de GNL globalmente integrado, impulsionado pelos preços crescentes de petróleo e gás e o desempenho do negócio de comercialização.
A Total destacou ainda que assinou acordos na Líbia para desenvolver projetos de coleta e processamento de gás para geração de energia, além de uma fazenda solar de 500 MW. Em Uganda, a companhia fechou acordo em renováveis, contribuindo com o acesso público a energia.
Na fonte eólica offshore, além do complexo escocês, a empresa iniciou a geração no parque de Yunlin (640 MW), na costa de Taiwan. Na geração solar, foi assinado contrato de venda de energia por 25 anos com a Prony Resources New Caledonia, com o desenvolvimento de uma usina de 160 MW no território francês na Oceania, além do reforço por meio da TotalEnergies no mercado de instalações solares em telhados na França com mais 58 MW.
Nas novas tecnologias, como o armazenamento, a empresa comissionou sítio de armazenamento em bateria na França de 61 MW. No âmbito da mobilidade elétrica, foi anunciado um plano de investimento de € 200 milhões ao longo de um ano para equipar mais de 150 estações rodoviárias com estações de carregamento para veículos elétricos em seu país de origem.