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Pensando no meio ambiente e focado em manter suas atividades através da sustentabilidade, a Ser Educacional, grupo privado de educação do Brasil, investiu cerca de R$ 4,5 milhões em uma usina solar no Centro Universitário Maurício de Nassau, na cidade de Caruaru, em Pernambuco. O complexo fotovoltaico, instalado no solo, atenderá a demanda de 12 unidades da companhia.

A usina, que entrou em operação em dezembro de 2021, conta com 2.212 módulos fotovoltaicos tendo a capacidade de 1,2 MW pico. O sistema irá produzir 2,3 GWh de energia 100% renovável ao ano. A energia gerada será injetada na rede da Neoenergia, de forma que é possível acompanhar quanto está sendo produzido e a empresa de distribuição de energia elétrica saiba quanto está sendo injetado. Com isso, o crédito de eletricidade injetada é abatido nas faturas de energia do grupo Ser Educacional. A economia será de 88% e o esperado é que o investimento tenha um retorno em menos de três anos.

O CEO da Ser Educacional, Jânyo Diniz, destacou que desde 2012 o grupo faz uso de energia de fontes renováveis, e que a ideia de investir em geração distribuída própria surgiu, inicialmente, com a preocupação por um desenvolvimento sustentável, mas também pelo componente financeiro, visto que os custos energéticos tem variado bastante conforme as condições climáticas. Ainda de acordo com Diniz, a expectativa é investir em usinas fotovoltaicas para as unidade que não podem migrar para o mercado livre. Atualmente o grupo conta com cerca de 30 unidades sendo atendidas pelo ambiente de contratação livre.

(Divulgação: Ser Educacional)

A Ser Educacional conta com 61 unidades presenciais espalhadas pelo país e depois da instalação da usina em Caruaru, o Grupo estuda a viabilidade da instalação de usinas de GD no Centro Universitário São Francisco de Barreiras, na Bahia, e na Faculdade de Juazeiro do Norte, no Ceará, com painéis fotovoltaicos em seus telhados. Com investimento de R$ 2,2 milhões, a expectativa é de que esses sistemas possam gerar 302 KW pico, na Bahia, e 164 kW pico, no Ceará, e que estejam conectados até o fim de 2022 para que dessa maneira, possam se enquadrar entre os empreendimentos que terão direito aos subsídios garantidos pelo Marco Legal da Geração Distribuída.

A perspectiva é que somente a usina de Caruaru, em Pernambuco, deixe de lançar 600 toneladas de CO₂ no meio ambiente por ano. Junto com as futuras unidades na Bahia e Ceará, esses números podem alcançar cerca de 850 toneladas de CO₂ por ano. Para tornar viável o desenvolvimento dos projetos, a Ser Educacional firmou parceria com a Trifase Energia, que realizou estudos e identificou quais unidades poderiam receber os investimentos. Hoje a Trifase auxilia o grupo na comercialização de energia.