Apesar dos impactos do cenário macroeconômico, dos desafios regulatórios e de logística, e também da crise hídrica, 2021 foi considerado pela Neoenergia como um ano em que o grupo conseguiu entregar todos os resultados previstos.  O CEO da companhia, Mario Ruiz Tagle, vê boas perspectivas para 2022 com o avanço da vacinação contra a Covid.

O balanço do ano passado mostra um lucro líquido ajustado de R$ 4,4 bilhões, com alta de 57% em relação a 2020. Entre os destaques estão a antecipação da entrega de empreendimentos de transmissão leiloados em abril e em dez de 2017, com Receita Anual Permitida de R$329 milhões, e avanços em todos os projetos arrematados em leilões realizados de 2018 a a 2021.

A empresa concluiu o complexo eólico Chafariz (PB), composto por 15 parques com capacidade total 471,2 MW,  conseguiu a recontratação da usina Termopernambuco e adquiriu um novo lote de transmissão no leilão de dezembro passado.

Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a entrada em operação comercial do complexo eólico Oitis(PI e BA), com 12 parques que somam 566,5 MW. No segundo semestre, deverá ser entregue o parque Luiza, formado por dois projetos solar fotovoltaicos de 149MWp.

A companhia registrou também melhora nos indicadores das distribuidoras. Tagle destacou o avanço no combate às perdas nas cinco concessionárias do grupo, que fechou o ano com 15,7 milhões de clientes no Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo e Bahia.

O executivo disse que o ano passado não foi uma jornada fácil para ninguém, mas a empresa conseguiu superar todos os desafios, apresentando “gestão eficiente e implacável” na redução de custos e melhoria da qualidade. Ele comemorou a contratação de um projeto termelétrico no leilão de capacidade e destacou que nas áreas de geração e de transmissão a empresa não parou um dia, para acelerar e garantir entregas que estavam previstas mais à frente.