O grupo habitação, com variação de 0,15% em fevereiro, desacelerou em relação ao 0,62% do mês anterior, principalmente por conta de energia, que teve oscilação negativa no período de 0,82%, em contraponto aos 0,03% de janeiro. O IPCA-15, que é considerado uma prévia da inflação, ficou em 0,99% no mês, 0,41 ponto percentual maior que os registrados em janeiro, de 0,58%.
De acordo com o IBGE, essa foi a maior variação para um mês de fevereiro desde 2016, quando foi marcado 1,42%. No ano, o índice soma alta de 1,58% e no acumulado de 12 meses, de 10,76%. O número fico acima dos 10,2% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2021, a taxa chegou a 0,48%.
Desde setembro, permanece em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que soma R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. As variações das áreas foram desde a negativa de 7,05% em Porto Alegre, onde houve redução de PIS /Cofins e de ICMS, até a alta de 1,39% em Goiânia, onde houve aumento desse mesmo tributo e da contribuição de iluminação pública.