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O avanço no engajamento de clientes menores comprando energia pela plataforma digital foram itens importantes para   a Omega Energia. A empresa reconheceu a relevância da performance financeira de sua comercializadora ao longo de 2021 e no último trimestre. Em teleconferência nessa sexta-feira, 25 de fevereiro, o CEO Antonio Bastos Filho disse que a companhia está colhendo bons resultados a partir de uma dezena de grandes contratos de pelo menos 0,5 MW e para um prazo superior a quatro anos.

“Vamos ter volumes bons no mercado livre em 2022 e temos investido cada vez mais em alargar essa base de clientes, desde os menores até grandes consumidores”, comentou o executivo. Outro destaque foi a entrada no mercado de emissão de créditos de carbono, que acabou gerando R$ 22 milhões no quarto trimestre, numa atividade que tem se mostrado interessante para a Omega, que vê cada vez mais empresas querendo neutralizar suas emissões.

“Tudo isso somado à otimização, vendas digitais e de carbono chegamos a quase de R$ 100 milhões de lucro bruto, sendo um diferencial importante para manter rentabilidade e fazer nosso negócio se diferenciar da média”, ressaltou o executivo em teleconferência de resultados realizada na manhã desta sexta-feira, 25 de fevereiro.

O CEO também chamou a atenção para necessidade de avanços na regulação do mercado de certificações de carbono no Brasil assim como acordos bilaterais com outros países. Essa é uma nova área que exibe potenciais multibilionários desde que os países que mais dependam das emissões por suas matrizes mais sujas estejam dispostos a de fato pagar por esse reconhecimento.

“Uma das nossas agendas é precificar essa vantagem ao Brasil em relação ao mundo e como organizar esse mercado internacionalmente. Na prática somos um neutralizador líquido na margem de emissão no setor e fazer esse off-set com países que estão longe disso vale muito a pena”, finalizou Bastos Filho.