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Os trabalhadores da holding da Eletrobras decidiram entrar em greve por tempo indeterminado após assembleia realizada na última quinta-feira, 24 de fevereiro. A paralisação desta vez é motivada pelo não pagamento da PLR de 2018, que estava acertado com a diretoria da companhia para ocorrer no início de março e está sem data para acontecer. Após o carnaval, as subsidiárias realizarão assembleias para deliberar se aderem ao movimento ou não.
De acordo com Emanuel Pinheiro, da Associação dos Empregados da Eletrobras, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais havia autorizado o pagamento da PLR, já que a empresa distribuiu ano passado dividendos retidos de 2018 aos acionistas. Os funcionários da estatal teriam direito a complementação, por receberem 25% dos dividendos distribuídos. Havia a promessa de pagamento no início de março, mas foi enviada uma carta com o aviso que não haveria mais data para efetuar o pagamento.
No início do mês, os funcionários de Furnas, Chesf, Eletrosul e Cepel, entraram em greve por discordâncias nos custos do plano de saúde. O TST recomendou que a paralisação fosse interrompida para que negociações ocorressem. Nesta semana, a Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras aprovou a privatização da estatal. Foram autorizados 12 itens da pauta que se referia à privatização da empresa. A assembleia durou cerca de 5 horas.