O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) registrou alta de 29,1% no volume energético negociado em fevereiro na comparação com mesmo período do ano passado. Esse é o melhor resultado para o mês desde o início das operações da plataforma, em 2012. Os volumes foram elevados especialmente na funcionalidade BBCE Boleta Eletrônica, que teve incremento de 50% na relação anual. Ao todo foram 20.253 GWh comercializados.

Desse montante 3.308 foram fechados em tela e 16.945 fora do ambiente e formalizadas por meio da BBCE Boleta Eletrônica, solução propicia a formalização de negócios realizados fora da BBCE, com ou sem uso do BBCE Contrato Padrão, que é um documento testado e aprovado pelo mercado e o judiciário, sem contestações.

O volume financeiro superou em 2,8% o transacionado em fevereiro de 2021. Dos R$ 2,9 bilhões negociados, 73,3% referem-se a Boleta Eletrônica. De acordo com Carlos Ratto, presidente da BBCE, o volume foi operado em uma quantidade 23,6% menor de contratos, o que elevou o tíquete médio dos negócios.

O ativo mais negociado contudo foi o de mais longo prazo. A energia convencional do Sudeste para junho ficou na primeira posição, seguida de abril, março e maio. Na quinta posição já figura o próximo semestre, com SE CON SEM JUL/22 DEZ/22.

Segundo Ratto, em linha com as tendências conferidas em janeiro e na contramão do que tradicionalmente ocorre, o ativo mais negociado não foi o mês subsequente. “Observamos aumento nos contratos de mais longo prazo, o que explica a tendência de maior utilização de nossa solução pioneira BBCE Boleta Eletrônica”, explica o executivo.