Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A expectativa da locadora de geradores de energia A Geradora é de ter um crescimento de 15% em 2022. A empresa investiu R$ 50 milhões na compra de 500 novos equipamentos e acessórios para suportar a meta da empresa. De acordo com o diretor-comercial d’A Geradora, José Candido Terceiro Júnior, a empresa tem uma atuação consolidada em setores como infraestrutura, indústria e comércio que permite a busca do resultado. “2022 vai ser um ano que o país começa a retomar o seu crescimento, um ano de eleição, então espero que seja um ano difícil, mas um ano de oportunidade”, explica.

O executivo lembra que 2021, ano em que uma hidrologia ruim e de tarifas altas potencializou procura e contratos para empresas de soluções em geração, ficou para trás. As chuvas do início de 2022 trouxeram aparente normalidade ao sistema. Para Terceiro, a retomada da economia potencializa novos contratos. Em 2021, a empresa faturou R$ 212 milhões, cerca de 25% a mais que o registrado no ano anterior. O setor de saneamento é uma das apostas para 2022, já que as estimativas são de investimentos bilionários em obras.

Ainda na área de infraestrutura, a fonte eólica é outro nicho de atuação da A Geradora. A locadora atua tanto na instalação dos parques quanto em paradas de manutenção, o comissionamento. Durante essa etapa, a empresa fornece equipamentos para teste de cargas e geradores com alta capacidade instalada de forma a simular a carga de energia produzida pelas usinas eólicas. “A parte de energia eólica e solar tem crescido bastante na representação da matriz. Temos acompanhado e participado desse crescimento”, avisa. Os projetos em fase de instalação estão no Espírito Santo e Sergipe. Nesses casos, a A Geradora fornece geradores e torres de iluminação para a construção dos parques.

A pandemia foi um grande período de apreensão para a empresa, já que vários dos segmentos de atuação sofreram com paralisações, como o comércio e os eventos. Para este último, há uma expectativa para esse ano, com a volta dos grandes eventos. “Durante dois aos, tivemos que ficar atentos ao mercado. Atendemos muitos hospitais de campanha, acabou movimentando o segmento de alguma forma”, explica.

Os equipamentos estão cada vez mais menores, modernos e econômicos. Terceiro conta que A Geradora já conta com torres de iluminação solar fotovoltaica. “Temos toado à frente dessas inovações”, relata. Sobre outras inovações nos equipamentos, o diretor comercial conta que a empresa vem participando de projetos piloto e à medida que eles alcançam êxito, são oferecidos aos clientes.

O óleo diesel, apesar de mais poluente, ainda aparece como o combustível mais usado para abastecer grupos geradores. O gás, apesar de já ser oferecido em algumas máquinas, tem entraves para se posicionar como opção. Segundo Terceiro, fatores como a viabilidade econômica, infraestrutura e a própria demanda dos clientes inibem que o energético deslanche. A locação é mais cara, porém o energético é mais barato. Esse retrato justifica contratos apenas para o longo prazo e dificulta a contratação para demandas de curto período. “O diese apesar de ser mais poluente é a solução mais prática e rápida que tem hoje no mercado”, destaca.