A (re)energisa, nova unidade de negócios do Grupo Energisa que integrou os negócios não regulados, quer sair dos atuais 8% para 25% de participação no Ebitda em 2026. Em entrevista ao CanalEnergia Live nesta quinta-feira, 24 de março, a líder da (re)energisa, Roberta Godoi, revelou ainda que dos R$ 30 bilhões de investimentos previstos pelo Grupo até 2026, cerca de 47% do total ou R$14 bilhões deverá ser alocado nos negócios não regulados. Em 2021, o percentual ficou em 16%. “Isso deixa bastante claro o novo direcionamento da Energisa, muito focado na diversificação dos negócios para seguir crescendo”, afirma.
Para a Geração Distribuída Fotovoltaica estão previstos R$ 2,3 bilhões até 2026. A executiva conta que em 2021 foram construídas 15 usinas de GD e o número salta para 150 em 2026. Em janeiro, a Alsol, que foi integrada pela (re)energisa comprou 41 projetos que somam 136 MW de usinas solares para GD da Vision Sistemas por R$ 75,6 milhões. A meta é até 2026 ter adicionados 460 MW de potência aos 78 MW existentes até 2021.
No mercado livre, a expectativa é de investir no período R$ 6,7 bilhões na construção de parques cuja energia será negociada pela comercializadora. Segundo Roberta Godoi, a (re)energisa quer 1,6 GW em energia renovável para o ACL até 2026. No quarto trimestre deste ano, entram em operação os 78 MW das UFVs Peixe 1 e 2, na Paraíba.
A íntegra da entrevista está disponível neste link a partir de 7’27”: