O mercado fio da Energisa apresentou alta de 0,9% no primeiro bimestre de 2021 quando comparado ao mesmo período de 2021. Segundo boletim aos investidores da empresa, o volume de energia distribuída no mercado cativo e livre somou 6.100,8 GWh. O resultado foi impulsionado pelo consumo no ACL que apresentou alta de 11,1% nessa base de comparação, enquanto a demanda do mercado regulado caiu 1,4%.
De acordo com a empresa, as classes comercial e residencial foram responsáveis por 74% do crescimento no consumo. No bimestre, seis das 11 distribuidoras apresentaram alta. Destaque do aumento ficou para a concessionária no Mato Grosso do Sul com índice 8,6% maior do que em 2021. No sentido contrário ficou a distribuidora de Nova Friburgo com queda de 4,6%.
Já considerando apenas o mês de fevereiro, o consumo consolidado de energia somou 2.985,8 GWh, redução de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. De todas as distribuidoras do grupo, sete tiveram queda. As vendas no mercado cativo caíram 3,2%, enquanto no mercado livre houve alta de 11% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Em sua análise, a Energisa aponta que o principal fator que direcionou o resultado foi a revisão cadastral (REN Nº 901). Destaque para classe comercial, apresentando a maior taxa em três anos e a principal alta no mês (4,4% ou 24,3 GWh), a retomada das atividades presenciais foi o principal fator que impulsionou a elevação.
Já em relação às perdas o resultado consolidado da empresa está dentro do estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O índice obtido foi de 12,85% da energia injetada ante o limite de 13,18%. Apenas duas das 11 concessionárias encerraram fevereiro acima do teto, foram elas, Mato Grosso e Rondônia, com índices de 13,75% ante os 13,58% da Aneel e 23,68% ante 22,59% de limite, respectivamente.