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A Ucrânia informou à Agência Internacional de Energia Atômica que as forças russas que controlavam a central nuclear de Chernobyl desde o dia 24 de fevereiro transferiram por escrito o controle da usina para o pessoal ucraniano. Dois comboios de tropas invasoras foram deslocados para Belarus e um outro comboio também deixou a cidade de Slavutych, onde vivem muitos funcionários da central nuclear, também em direção a Belarus.

A central de Chernobyl sempre foi motivo de atenção das autoridades locais e internacionais. Somente no último dia 23 de março a equipe de operação e manutenção conseguiu efetuar a troca de turno e sair da planta. A equipe estava na usina desde a tomada  da central nuclear, em fevereiro. Houve ainda o reparo a uma linha necessária para retomar o fornecimento externo de eletricidade para a usina,

A AIEA não confirmou que o motivo da saída tenha sido causado por relatos que os soldados russos teriam recebido alta doses de radiação enquanto estavam na zona de exclusão de Chernobyl. Circula uma versão que os soldados teriam se deslocado sem proteção contra radiação nuclear em uma região chamada “Floresta Vermelha”. A agência está buscando mais informações para fazer uma avaliação independente da situação.

O diretor-geral Rafael Mariano Grossi está em Kalininigrado desde a última quinta-feira, 31 de março, para conversas com altos funcionários russos. A intenção é revisar medidas concretas que precisam ser tomadas para fornecer imediatamente assistência técnica urgente para segurança e proteção nuclear à Ucrânia.

De acordo com Grossi, a agência está em consulta com as autoridades ucranianas sobre o envio da primeira missão de assistência e apoio da Agência à central nuclear de Chernobyl nos próximos dias. Dos 15 reatores do país em operação em quatro locais, o regulador informou que nove estavam operando, incluindo dois na central nuclear de Zaporizhzhya, controlada pela Rússia, quatro em Rivne, um em Khmelnytskyy e dois no sul da Ucrânia. Os outros reatores estão desligados para manutenção.