A ocorrência de eventos extremos têm cada vez mais chamado a atenção das empresas do setor elétrico devido aos impactos que podem causar danos tanto na interrupção de energia quanto na infraestrutura física das redes. É o que destaca o novo Boletim da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia.
Um exemplo disso foi o final do ano de 2021 e início de 2022, período que foi marcado por tais eventos, como os altos níveis de chuva no mês de dezembro na Bahia e a chuva extrema que provocou diversos danos na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em fevereiro. O período de julho de 2021 à janeiro de 2022 também se destacou pela ocorrência de fortes chuvas, raios e ventos intensos no estado de Alagoas.
Preocupados em entender a frequência desses eventos, a Equatorial Alagoas e a Climatempo fecharam uma parceria para avaliar este cenário. De acordo com o boletim, um resumo dos resultados indica que desde 2014 o final do ano não era tão chuvoso, ou seja, sete anos se passaram até chegar nesse cenário de chuvas mais elevadas. Uma das possíveis causas do final de 2021 ter tido anomalias positivas de chuva e alta incidência de raios é a ocorrência do fenômeno La Niña, que está relacionada com o resfriamento das águas no Oceano Pacífico Central e diversos estudos apontam um clima possivelmente mais chuvoso para o Nordeste do Brasil.
A Climatempo ressalta que esse tipo de estudo é de suma importância para um entendimento detalhado do comportamento climatológico da região em função da chuva, rajadas de ventos e descargas atmosféricas. Dessa maneira, pode-se detectar sinais de desvios climáticos que podem corroborar com transtornos experienciados pelo setor elétrico.
Para saber mais detalhes desse boletim ou de todos os outros, acesse o portal da Climatempo e nossa Biblioteca, além de acompanhar as novidades, toda quarta-feira, ao vivo, no CanalEnergia Live.