Com mais de 930 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede entre cerca de 1,1 milhão de unidades consumidoras, a energia solar acaba de atingir a marca histórica de 10 GW de potência instalada para geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, aponta o último mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Segundo o relatório, desde 2012 foram mais de R$ 52,4 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 300 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil. No entanto o país têm apenas 1,3% de todos os 89 milhões de consumidores produzindo sua própria energia.
Autoprodução de energia solar tem apenas 1,3% de representação entre consumidores (Divulgação)
Para a Absolar, esse ano poderá ser o melhor já registrado para a fonte desde 2012, com a autogeração crescendo a passos largos e devendo praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação do marco legal da geração distribuída. A tecnologia FV está presente em mais de 5.470 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná os líderes em potência instalada.
Na autoprodução a fonte lidera com folga o segmento, com mais de 99,9% das instalações em território nacional. Em número de sistemas instalados os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,3% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,7%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (2,0%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
Em potência instalada os clientes residenciais lideram o uso dos painéis FV, com 44,2% da potência, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (32,9%), consumidores rurais (13,9%), indústrias (7,8%), poder público (1,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).