A Aliança Energia anunciou nesta segunda-feira, 18 de abril, que pretende investir cerca de R$ 30 milhões na modernização da Usina Hidrelétrica de Aimorés, localizada na Bacia do Rio Doce, e da Usina Hidrelétrica de Funil, localizada no Rio Grande, ambas em Minas Gerais, com potencial de geração de 330 MW e 180 MW, respectivamente.

De acordo com a companhia, a mudança inclui novos sistemas de monitoramento de vibrações (SMV) em ambas as usinas, que proporcionarão a atualização tecnológica e melhoria de processos, além da substituição de alguns equipamentos por outros mais modernos, como as partes eletrônicas dos reguladores de velocidade e tensão (RV/RT) por reguladores integrados na UHE Aimorés e de todo o sistema de proteção, supervisão e controle (SDSC), instrumentação e também a parte eletrônica dos reguladores de tensão e velocidade da UHE Funil. Parte destas demandas foram identificadas durante diagnósticos e manutenções preventivas.

Para o engenheiro mecânico da Aliança Energia, Marcos Vinicius Cunha Ferreira, com a conclusão da modernização nas Usinas de Aimorés e Funil, a empresa terá informações mais assertivas a respeito da saúde dos ativos, a fim de subsidiar quaisquer tomadas de decisão futuras. “Desta forma, a programação das intervenções nas unidades geradoras tende a ser mais precisa, diminuindo a ocorrência de quebras imprevistas, bem como as paradas para manutenções planejadas e o tempo de inatividade gerado por elas”, disse.

Já o engenheiro eletricista da Aliança, Flávio Mendonça, explica que os novos reguladores possuem uma interface mais simples, uma quantidade maior de variáveis de ajuste, além de responder mais rapidamente às oscilações do sistema elétrico. “Com os reguladores atuando corretamente e de forma rápida, as chances de desligamentos do sistema elétrico na região ficam reduzidas. Outro ganho para a comunidade é com relação à tensão que é recebida das concessionárias de energia dentro de cada residência. Como o tempo de resposta dos reguladores de tensão é mais rápida, o controle feito pelos centros de operação é mais rápido e mais eficaz”, explicou Flávio.

Para finalizar, a engenheira eletricista da Aliança, Patrícia Xavier, ressalta também que a modernização dos sistemas eletrônicos da UHE Funil é necessária para manter a confiabilidade operativa da usina, reduzindo a necessidade de intervenções de manutenção corretiva e aumentando a segurança das pessoas na usina.