A WEG destacou nesta quinta-feira, 28 de abril, em sua teleconferência com analistas que os números do 1º trimestre tiveram um impacto positivo devido ao aumento da demanda de geração solar. De acordo com André Menegueti Salgueiro, diretor de finanças e relações com investidores, a mudança de regulação favoreceu o crescimento do segmento.
“Esperamos que o ano de 2022 seja de destaque para a geração solar no Brasil e o mercado deverá seguir aquecido”, disse Salgueiro. Contudo, o diretor disse que como o projeto de energia solar é de ciclo curto não dá para avaliar e dizer que o segmento continuará em expansão em 2023. O relatório da WEG mostrou que a busca por fontes de energia renovável foi um dos motivos do crescimento de receita no Brasil. A WEG reportou um aumento de 23,5% em seu lucro líquido, para R$ 943,9 milhões.
Além disso, o diretor da empresa mostrou que o crescimento deverá ser contínuo e sustentável devido ao Motion Drives, energias renováveis e transmissão e distribuição. As margens são saudáveis, porém com o cenário global instável e mudanças no mix de produtos vendidos.
Ambiente externo preocupa
Para o diretor administrativo e financeiro da WEG, André Luís Rodrigues, a China poderá trazer consequências negativas à empresa. “Vemos com mais preocupação a questão do Covid-19 na China do que a guerra entre Rússia e Ucrânia. Enquanto não houver número zero de Covid na China a cadeia de suprimentos estará pressionada e poderá sofrer complicações ao longo do tempo, como escassez de matéria prima e aumento no frete. E temos acompanhado de perto essa questão”, explicou.