A Engie Brasil Energia reportou lucro líquido de R$ 645 milhões no primeiro trimestre do ano, com alta de 20,2% sobre igual período anterior. O ebtida da companhia cresceu 8,8% para R$ 1,891 bilhão nos três primeiros meses do ano. O aumento desses indicadores foi motivado, de acordo com a empresa, pelo aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia, maior quantidade de energia vendida, redução de custos com combustível e de maior remuneração dos ativos financeiros de concessão.
A produção de energia da empresa caiu 28,4% para 3.293 MW médios. Já a energia vendida cresceu 1% para 4.245 MWmed no acumulado de janeiro a março. O preço médio da energia aumentou 9,9% para R$ 225,35/MWh. A receita operacional líquida, contudo, recuou 5,8% para R$ 3,062 bilhões. Segundo a Engie, motivada, principalmente, pela redução do ritmo da implantação dos Sistemas de Transmissão Gralha Azul e Novo Estado.
A dívida líquida teve alta de 21,2% ao final de março para R$ 16,045 bilhões. A Assembleia Geral Ordinária aprovou no último dia 28 de abril a distribuição de dividendos complementares ao exercício de 2021, no valor de R$ 549,8 milhões. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir do próximo dia 12 de maio. A empresa investiu R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, com perspectiva de alcançar R$ 3,4 bilhões até o fim do ano.
A Engie informou no balanço trimestral divulgado nesta quinta-feira, 05 de maio, que a posição de caixa na ordem de R$ 4,6 bilhões e a relação dívida líquida/Ebtida de 2,2x, a mantêm em condição financeira confortável, em linha com a disciplina financeira necessária para o crescimento projetado.