A primeira atualização semanal do Programa Mensal de Operação de maio indica uma elevação da carga de 1,5% para o período. A estimativa é de que chegue a 68.612 MW médios. Esse volume é reflexo da perspectiva de crescimento de 1,9% no maior submercado do país, o Sudeste/ Centro-Oeste. No Nordeste o índice esperado é de 3,5%, enquanto no Sul é relativamente estável, alta de 0,1% e no Norte continua a única retração, de 2,2%.
O volume de vazões esperadas alteraram pouco na comparação com semana passada. O destaque continua sendo o Sul que viu a estimativa de energia natural afluente disparar para 203% da média de longo termo. Enquanto isso, no Norte o volume esperado é de 94% da MLT. No SE/CO a atualização aponta para 66% e no NE está o nível mais baixo com 48% da média.
Apesar disso os valores médios do Custo Marginal de Operação continuam em queda e equalizados. No Norte e NE estão em zero para todos os patamares e no SE/CO e Sul em R$ 15,13/ MWh, resultado da carga pesada em R$ 20,35, na média a R$ 20,11 e na leve a R$ 8,77/MWh.
Os níveis de reservatórios projetados para o final do mês estão em 99,7% no Norte, o mais elevado. No SE/CO é estimado em 68,2%, o mais baixo. No Sul é calculado em 83,6% e no NE é de 93,4% de energia armazenada.
A previsão de despacho térmico é de 3.718 MW médios sendo que todo esse volume por conta da inflexibilidade declarada pelas usinas.
Em termos de meteorologia, na semana de encerrada nesta sexta-feira, foram registradas precipitações mais elevadas nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, na incremental a UHE Itaipu e do Paranapanema. Na região Norte houve permanência das pancadas de chuva ao final da cascata do Tocantins, Xingu, Tapajós e do Madeira. Já para a semana que se inicia no sábado, 7 de maio, os maiores totais de precipitação ficarão restritos ao Norte do país, atingindo trechos das bacias dos rios Tocantins, Xingu, Tapajós e Madeira.