A Energisa solicitou autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para agrupar as áreas de concessão das distribuidoras de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba. As propostas prevêem a junção da Energisa MG com a Energisa Nova Friburgo, e da Energisa Paraíba com a Energisa Borborema.
A fusão, segundo a empresa, vai possibilitar redução dos custos de operação, melhoria nas condições de atendimento e modicidade tarifária. Os processos passarão por consulta pública entre 12 maio e 26 junho, com reuniões presenciais em Cataguases (MG), terra de origem do grupo empresarial, e em Campina Grande (PB), em datas a serem definidas.
A Energisa MG atende 462 mil unidades consumidoras em 66 municípios de Minas Gerais e dois no Rio de Janeiro, com população de 1 milhão de habitantes. A Energisa NF fornece energia para o município de Nova Friburgo (RJ), com 111 mil unidades consumidoras e 190 mil habitantes.
A área de concessão da EPB tem 1,49 milhão de unidades consumidoras em 216 municípios paraibanos com população de 3,5 milhões de pessoas. A EBO atende seis municípios com 225 mil unidades consumidoras e 510 mil habitantes, na região de Campina Grande (PB).
Agrupamento
O Grupo Energisa foi o primeiro a reunir pequenas distribuidoras em um só concessão, desde a criação da Aneel. Em 2017 foram agrupadas as concessionárias Caiuá, Bragantina, Nacional, Vale Paranapanema (todas em SP) e Força e Luz do Oeste, formando o que é hoje a Energisa Sul Sudeste.
Em 2018, o Grupo CPFL juntou as empresas Jaguari, Mococa, Santa Cruz, Leste Paulista e Sul Paulista, também do interior de São Paulo, sob um único CNPJ, criando a Companhia Jaguari de Energia- CPFL Santa Cruz. No ano seguinte, foi a vez da RGE com a RGE Sul (RS), com a razão social RGE Sul-RGE. Adquiridas pela empresa, as concessionárias gaúchas tem porte maior que as paulistas.