A Nextron Energia captou R$ 11,5 milhões em Série Sedd e investe em marketshare de geração distribuída solar no Brasil. A rodada foi liderada pelo Valor Capital Group com participação da Barn Investimentos e investidores anjos como o Solomon Hykes.

“Viemos para unir as duas pontas e democratizar o acesso à energia renovável no modelo de marketplace oferecendo um produto de serviço por assinatura. O nosso objetivo é agregar valor na cadeia e facilitar a conexão entre os geradores de energia renovável e os consumidores finais, solucionando uma assimetria de informação entre as pontas. De um lado, os investidores têm apetite para construir fazendas solares, mas não encontram uma solução eficiente que os permitem capturar a melhor rentabilidade, e de outro, há os consumidores de energia que não sabem que existe uma alternativa simples para economizar na conta de luz,” disse o Fundador da startup, Ivo O. Pitanguy.

A startup chega ao mercado para ‘Uberizar’ a energia, conectando de forma dinâmica, o consumidor de energia residencial e comercial a um projeto de energia renovável da sua região através de uma assinatura que pode reduzir a conta de luz em até 20% sem a necessidade de instalar placas solares no telhado. “A nossa plataforma irá fomentar o desenvolvimento de novas usinas e a expansão da produção de energias renováveis no Brasil”, ressaltou Roberto G. Hashioka, Fundador da Nextron.

Hoje a Nextron já conta com o fornecimento de duas usinas fotovoltaicas, uma localizada no Mato Grosso do Sul e outra no Rio de Janeiro. A expectativa é que, até o fim do ano, a climate tech possa oferecer em torno de 200 Megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 36 mil clientes. “Seremos a distribuidora virtual do país para energias renováveis”, salientou Hashioka.

De acordo com o executivo, a expectativa é que o marketshare de geração distribuída solar no Brasil passe de 5% para 30% nos próximos 10 anos. “Tecnologias como a da Nextron, que promovem o ‘Sustainability-as-a-Service’, vão acelerar a disseminação e a democratização do acesso à energia solar, colaborando para para um mundo cada vez mais conectado por energias renováveis”, explicou Hashioka.